INSTINTO COLETIVO

O RAPPA

INSTINTO COLETIVO É UM VIDEO CLIPE PRODUZIDO para a banda o rappa INTEIRAMENTE EM 3D, Misturando elementos do folclore brasileiro como candomblé, literatura de cordel, capoeira e também break dance.


“colLective instinct” IS A music video PRODUCED FOR THE BAND O RAPPA ENTIRELY IN 3D, MIXING ELEMENTS OF BRAZILIAN FOLKLORE SUCH AS CANDOMBLÉ, STRING LITERATURE, CAPOEIRA AND ALSO BREAK DANCE.

FICHA TÉCNICA

Título: Instinto Coletivo

BANDA: O Rappa

Diretor: Jarbas Agnelli

DIREtor de efeitos especiais: TOMAS EGGER

ANIMADORES: Tomas Egger, MARCIO MATTOS, LUCIANO NADER

Duração: 3’43"

Ano: 2002

PRÊMIOS

INDICADO AO MTV VMB de 2002 NAS CATEGORIAS:

  • MELHOR DIREÇÃO

  • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE

  • VIDEO CLIPE DO ANO

VENCEDOR NAs CATEGORIAs

MELHOR DIREÇÃO e melhor direção DE ARTE.

MAKING OF

Marcelo Yuka um dia foi até minha casa, de cadeira de rodas, para me passar um briefing. o pedido foi que eu dirigisse um video clipe feito com elementos folclóricos, regionais, bem brasileiros. Só que voltado para o futuro. Nós tínhamos acabado de levar alguns prêmios pelo clipe Made in Japan, do Pato Fu e fomos recomendados ao Rappa para criar e produzir Instinto Coletivo.

Eu já imaginava que o autor de letras como Pescador de Ilusões, Minha Alma, A Feira, O que Sobrou do Céu seria alguém fora da curva. Era sim. E muito mais. Educado, gentil, inteligente e articulado, contou histórias da produção do disco na Inglaterra, de seu encontro com Peter Gabriel, no estúdio do qual gravaram algumas músicas. Nos deu liberdade total de criação e produção.

Agarramos a chance. Viramos noites e mais noites produzindo esse clipe que misturou gravuras de literatura de cordel, tatuagens de presos do Carandiru e desenhos indígenas, tudo girando ao redor do boneco criado pelo genial artista Speto para a capa do disco: um soldado do morro de shorts e camiseta enrolada no rosto. Nossa versão animada do personagem se movia dentro de um círculo, com movimentos de capoeira e break dance (duas danças que acontecem dentro de um círculo). “Cirandas, cirandas B-boys e capoeiristas” como sugere a letra. Usamos todo o dinheiro pago pela gravadora para ira a los angeles gravar o motion capture de um capoeirista e de um dançarino. Não havia no brasil tal equipamento em 2002.

Não tivemos muito contato com o resto da banda. Mas Yuka adorou. Não pediu para mexermos um pixel. O clipe foi bem. Ganhou melhor direção de Arte e Melhor Direção no VMB da MTV daquele ano de 2002.

Foi o último trabalho de Yuka com O Rappa.

Jarbas Agnelli

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