FNAC “Beethoven/Jaws/New York, new york”

 

Campanha produzida pelo AD Studio, para o lançamento das lojas fnac no Brasil.

Campaign produced by ad Studio, for the launch of fnac stores in brazil.

ANO: 2001

CLIENTE: FNAC

AGÊNCIA: W/BRASIL

DIRETORES DE CRIAÇÃO: WASHINGTON OLIVETTO E GABRIEL ZELLMEISTER

REDATOR: RODRIGO CORBARI

DIRETOR DE ARTE: RONDON FERNANDEZ

PRODUTORA: AD STUDIO

DIRETOR: JARBAS AGNELLI

DIRETOR DE FOTOGRAFIA: FABIO PORCELLI

TRILHA SONORA: JARBAS AGNELLI

FNAC PREMIOS.png

MAKING OF FNAC

 

Rondon e corbari me passaram a incumbência de fazer um filme só com sons. Eu estava recem saido da W, com o estúdio em minha casa. O AD ainda era uma ideia não formatada. o filme seria todo feito apenas com Ruidos de objetos vendidos dentro da loja. os sons dos objetos, quando manipulados, contariam algo sobre ele. a idéia era ótima, mas não havia propriamente um roteiro. havia uma proposta de usar embalagens de CD e DVD, e livros. E algumas sugestões de possíveis de músicas e sound design. no estúdio, Eu sampleei os ruidos desses objetos e os coloquei no teclado em uma escala cromática, para que pudesse experimentar algumas músicas. Para o CD fiz mais de 10. acabamos escolhendo as 3 que funcionaram melhor. Tinham que ser melodias que fossem reconhecidas em poucos segundos. Para os filmes foi mais fácil, pois as melodias escolhidas são famosas em qualquer lugar do planeta. os livros deram um pouco mais de trabalho, pois nem todas as histórias levavam a melodias ou Músicas. Aprovadas as trilhas sonoras com a criação, passamos ao desafio da filmagem. Eu achei que precisaria de atores de mãos que fossem músicos. Para isso contratei uma pianista e um percussionista. a função deles seria manipular os objetos, ouvindo a trilha sonora, e chegar no objeto principal em sincronia perfeita com o som. Uma dublagem de mãos. só que depois de dizer o primeiro “Ação” da noite, vi que estava enrascado. Take após take, nenhum dos dois acertava uma. não havia como marcar o objeto a ser puxado, pois a marcação apareceria na filmagem. Era um questão de tentativa e erro. Só que só aconteciam erros. e em 2001, esses erros custavam caro, já que estávamos captando tudo em película. quando os rolos começaram a acabar, dispensei os dois músicos e resolvi fazer justiça com as próprias mãos. Como eu conhecia de cor aquelas trilhas sonoras, os tempos de ação para mim eram automáticos. É claro que queimei mais alguns rolos errando muito. Mas no fim consegui alguns takes bons para cada um dos 3 filmes. Depois de solucionado, todo problema parece simples. e nesse caso, é assim mesmo que tinha que parecer.

J.A.

rondon and corbari gave me the task of producing a film just made of sounds. I was leaving W/Brasil, with my studio at home. mY production house AD was still an UNFORMATTED idea. the spot would be done only with noises of the objects manipulated. the Idea was great, but there wasn’t exactly a script. there was a suggestion to use cases of cds and dvds and books. and some ideias of possible songs and soud effects. in my studio, I sampled the noises of thoses objects, and put them on a keyboard, in a chromatic scale, so I could experiment some songs. for the cd spot, I made more than ten tracks. we end up choosing the 3 that worked better. They had to be recognized in a few seconds. For the films, it was easier, BECAUSE the CHOSEN melodies are recognizable everywhere on the planet. the books gave me a lot more work, as not all stories lead to a song or a melody. after the soundtracks were approved with the creatives, we went to the challenge of filming. I thought It would be better to get musicians, to do the part of hands. for that, I hired a pianist woman and a male percussionist. their job was to manipulate the objects, while listening to the recorded soundtrack, and get to the main object in perfect sync to the sound. a hand dubbing. but afer saying the first “ACtion” of the night, I understood I was screwed. Take after take, none of the two nailed a single shot. We couldn’t mark the object to be pulled, since the mark would appear on the film. it was a matter of trial and error. But there were only errors. and in 2001, thoses errors costed a fortune, since we were capturing everything in film. when the rolls began to end, I let the two musicians go and decided to do justice with my own hands. since I knew those soundtracks by heart, the timing for me was automatic. of course I burned a lot of pellicule, with a lot of fails. but I ended up getting a few good takes right, for each of the 3 films. After solved, every problem looks simple. And in this case, that’s the way it should look.

J.A.

Anterior
Anterior

ÉPOCA

Próximo
Próximo

follow